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Rudy Rafael

A demonização da abdução extraterrestre

Apesar do homem saber, e ter aceito, que o Sol não gira em torno da Terra o homem ainda continua pensando que é o centro de toda a criação. Não raros são os códigos religiosos que colocam o homem como a “obra-prima” de Deus como se tudo tivesse sido criado tão e somente para o desfrute do homem e dele fosse. Este tipo de pensamento faz com que se tenha livros, histórias e filmes onde o homem é o eterno mocinho e todos aqueles que fazem mal ao homem representam o mal. O homem mata animais para comer mas se um animal for comer o homem este animal é “mau”, é o “monstro” do filme, é o inimigo mau, perverso, sádico, contra a moral e os bons costumes e assim o homem sempre se coloca na posição de que tudo pode e que ninguém pode nada com ele.

O mesmo ocorre com a idéia de que abduções e experiências extraterrestres nos humanos são coisas “malignas”. O homem pode capturar animais, impor-lhes dor, implantar chip de rastreamento, fazer o tipo de experiência que for, isso é “normal”; mas quando se fala nisso onde o homem é o ser capturado e experimentado é colocado como mal, perverso e sádico. Se o homem pode pegar um animal para fazer experiências e para comer o que impede que um ser mais evoluído que nós possa fazer o mesmo com o homem? Da mesma forma que o homem utiliza animais para experiências e conhecer a si mesmo e seu meio ambiente seres mais evoluídos não poderiam utilizar do homem como modo de conhecer a si e seu meio ambiente?

É certo que o homem não é o mais involuído nem o menos evoluído neste universo e que tudo depende de consciência de mesmo modo que um animal não tem consciência de quem realmente somos nós não temos consciência dos que mais evoluídos são que nós. O homem vê um cachorro, se diverte com ele, brinca e acha engraçado o seu nível de inconsciência e do mesmo modo um extraterrestre também nos vê e ri de nossa inconsciência sobre eles. Se partirmos do ponto que não somos os melhores seres do universo, de que Deus não tem “queridinhos”, se aniquilarmos esse maldito maniqueísmo que criou essa idéia de que o homem representa o bem e o antagonista do homem representa o mal fica fácil entender que abduções e experiências extraterrestres nos homens são coisas que estão longe de ser “demoníacas”.

O homem se aproveita de sua racionalidade e da irracionalidade dos animais para capturá-los, experimentá-los e chipá-los. Testa vacinas, remédios, alteração de DNA, mutações e tudo o mais em animais. Tudo isso lhe é permitido por seu nível de consciência superior (superior pois detém o poder sobre a vida de consciência inferior). Se o homem não é o mais evoluído do universo é certo que há seres mais evoluídos que ele que poderão fazer o mesmo que ele faz com os outros. Analogia pura e simples. O macaco está para o homem assim como o homem está para o extraterrestre. Cada um dispõe de sua consciência para dominar e controlar o menos consciente e evoluído.

É muito fácil olhar para os casos de abdução, ficar pasmo com o que ocorreu e nem por um momento se lembrar da matança de animais que ocorre por tudo que é jeito, seja para comer, testar vacinas, remédios, mutações genéticas e até mesmo cosméticos; além do que, basta ver os relatos de captura de extraterrestres para observar o que é feito com eles quando acabam sendo pegos pelos homens (Varginha, Roswell, etc.). A menos que pensemos que o homem é a obra-prima da criação, que tudo foi criado para ele, que ele pode tudo, que não existe ninguém superior em consciência ao homem, é certo que demonizar a abdução extraterrestre é de muito mal gosto.

Se o homem quer dominar e fazer o que quiser com os seres menos conscientes que ele, deve estar preparado para ser dominado pelos mais conscientes que ele. Se neste planeta o homem não tem predador, em uma escala cósmica, talvez tenha e isto chama-se “equilíbrio”.

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